7 pessoas e mentes diferentes

Já devo confessar logo de cara que a idéia de escrever semanalmente me assusta um pouco, embora tenha concordado. Adoro escrever, mas sem regras, dias, horas... meu blog que o diga, coitado (!), tem épocas em que é atualizado diariamente e n'outras fica sem saber o que é um texto por séculos!

Mas, não.
Não é sobre a minha dificuldade com as regras que falarei nesse primeiro contato. Depois de muito pensar e pensar e pensar, resolvi escrever sobre algo clichê, chavão, batido ou coisa que o valha. Escreverei sobre aquele sentimento danado: sim, o amor.

Verbo fácil de conjugar, fácil de sentir, difícil de lidar.
Ao procurar no dicionário, inúmeras definições nos são apresentadas.
Para essa persona que escreve é querer estar perto quando longe, mais perto quando proximo, sentir, cuidar, querer, gostar, conviver, viver, ..., ..., infinito assim...., ...., ...., ....,
Eu sou uma amante, uma "amadora profissional", como diz minha amada amiga Bárbara Porto.
Ama-se não só pessoas, não só alguém do sexo oposto, não só seres vivos, ama-se coisas, lugares, momentos, cheiros, sentimentos (nossa, amar sentimentos é um real perigo!)...

Sou tão amadora que ouso me comparar ao Poetinha Camarada. E é com um texto dele que me despeço desse texto de hoje:

"Quem já passou
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai
Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não
Não há mal pior
Do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir?
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração
Esse não vai ter perdão"

Até a semana que vem, com um texto menos improvisado, prometo!

- por Clara Martins -