sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Dia 23

Existem certas situações das quais realmente não podemos fugir. Daqueles dias chatos... (que serão vários), pessoas inoportunas, boas notícias, baixas-estimas. Mas será que é relamente a mesma coisa...acho que seria muito chato e todo mundo já teria se matado!!! Nietzsche elaborou o conceito de Eterno Retorno onde exala a ordem das coisas. O filósofo tenta mostrar como o Mundo não é feito de pólos opostos e inconciliáveis, mas de faces complementares de uma mesma -- múltipla, mas única -- realidade. A grande iondagação do conceito é: Seríamos capazes de amarmos a vida que temos - a única vida que temos - a ponto de querermos vivê-la tal e qual ela é, sem a menor alteração, infinitas vezes ao longo da eternidade? Temos tal amor ao nosso destino? Você viveria os mesmos dias...achando sempre algo de diferente e emocionante neles?
A maioria não...Tem sempre aqueles casais que terminam porque estava ficando monótono...tá caindo na rotina...será que não há mais nada brilhante...nem um coelho saindo cartola...
Quem nunca viu Antes do Amanhecer? E Antes do por do sol? Existe um momento que se a coisa tem que acontecer vai acontecer querendo ou não. As coisas sempre voltam ao normal...se não para a mesma pessoa, pelo menos para a mesma situação de felicidade. Assim como Hobes afirma (por mais que eu discorde) que o homem ´pe mau por natureza...Para mim o ser humano é feliz por natureza!!!O Eterno Retorno nos faz lembrar que por mais que passemos por inúmeras situações ou que pessoas saiam de nossas vidas... o estado normal das coisas...e que elas voltem para perto de nós...é que a alegria fique conosco.

Dia da consciência pesada

O "polêmico" feriado do dia da consciência negra, comemorado no último dia 20, em mais de 200 municípios em todo o país, provocou, e ainda vai provocar, muita discussão. Alguns alegam que feriados religiosos, no Brasil, são, exclusivamente, em homenagem a santos católicos. Outros lembram que figuras bem menos expressivas do que Zumbi têm o seu dia especial no calendário. Então porque não ter, nem que seja apenas um, feriado afro?

Tudo isso seria bem plausível se, pelo menos, a maioria das pessoas que não trabalharam e/ou estudaram no feriado realmente se dedicassem a concretizar o que foi proposto pela criação da data. Quantas pessoas, dentre as milhões que ficaram em casa na terça-feira, aproveitaram o dia para pensar na atual situação do negro na sociedade? Quantas aproveitaram o tempo vago para desenvolver formas de pagar a dívida que temos com eles? E quantas aproveitaram o dia pra encher a cara, curtir uma praia, uma pelada (ou pelado, sei lá), um churrascão ou só pra aumentar o buraco do sofá?

Estima-se que um dia de trabalho, em uma cidade como Guarulhos, tem o valor médio de 50 milhões de reais, ou seja, esse é o valor do prejuízo causado pelo feriado. Claro que, mais tarde, os empresários e comerciantes terão que tirar esse prejuízo, aumentando preços ou demitindo funcionários. E adivinha quem é que vai sambar primeiro...

Não sou louco de dizer, aqui, que eles não merecem um dia de mobilização e de reflexão. Claro que sim! A cultura deles (e a dos índios também, diga-se) está tão misturada com a dos "brancos" quanto seu próprio sangue. Aliás, um só dia não! Deveríamos pensar nisso TODOS os 365 dias do ano. Mas é questão é: porque não fazer isso num domingo? Tá, eu sei que a data foi escolhida também pra homenagear Zumbi dos Palmares, morto em 20 de novembro de 1695, mas será que causando mais prejuízo é que iremos resolver essa complicada questão?

Pra não dizerem que é implicância, também sou contra os tais feriados religiosos, pelo menos os exclusivos da religião católica, pois são igualmente prejudiciais à economia do país. Acho muito esquisito, em um lugar onde trabalhamos quatro meses somente pra pagar impostos, ficarmos tantos dias em casa sem fazer nada.

Bom, é isso. A caixa de comentários está aí embaixo para manifestações dos que concordam e dos que discordam. Não xingando a mãe, nem a avó, tá valendo tudo. Tenham um ótimo fim de semana e fiquem agora com o programa Sílvio Santos.

Phernando Faglianostra escreve às quintas e planeja criar o dia da consciência dos manés que ainda insistem em acompanhar séries pelo SBT. Entre em seu blog e apoie esta nobre causa.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Cúmplice

De acordo com uma determinada teoria da Psicologia, apenas nos ofendemos com alguma crítica quando somos cúmplices daquele que nos critica.

A gente só se ofende quando quer. Por que se importar com o que aquela pessoa está dizendo? Desde quando ela tem poder pra me avaliar?

Muitos desses “cúmplices” são aquelas pessoas que vivem se autodepreciando. E isso não é saudável. Ter o mínimo de auto-estima não faz mal a ninguém.
Você não precisa se achar melhor do que todo mundo, mas também se ver como a pior das criaturas não ajuda em nada.

Outros tipos de cúmplice são aqueles que vivem criticando os outros. Em outras palavras, “o aquele que nos critica” citado anteriormente. As pessoas adoram apontar nos outros os defeitos que elas mesmas possuem. Fazendo isso, elas escondem a sua falta de autoconfiança.

Todo mundo é ao mesmo tempo cúmplice e aquele que critica. Somos tão condicionados a essas circunstâncias que dificilmente paramos pra pensar sobre isso. E quando o fazemos,, nos assustamos com a nossa imaturidade.

Essa teoria é defendida pela minha professora de Psicologia da Educação. Pra ela: “Quem tem cúmplice é bandido!”.
Ser cúmplice a vida inteira não dá né, gente? Chega uma hora que precisamos desconectar e apenas confiar em nós mesmos.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Tadiiiiiiiiiiiiiinho! =/

Domingo estava eu na sala vendo Fantástico... é...
Fantástico.

¬¬

Mas tudo bem. Aí me aparece o quadro sobre profissões do grande Max Geringer [ah, deve ser assim que escreve o nome dele...]. Eu o leio a muitos anos já, desde quando ele tava na revista Você S. A. e sempre achei o que ele escreve muito pertinente.

Essa semana ele falou dos coitadinhos...

Aqueles seres que estão no trabalho, na faculdade, em todos os lugares e se fazem de coitados. Os “porquês” são variados: porque ninguém dá chances, porque ele não consegue nada, porque para ele as coisas sempre são mais difíceis, porque as pessoas não o ouvem, porque tá velho, porque tá chato, porque o mundo conspira contra, porque as oportunidades são para poucos, porque eu nunca consigo, porque sempre tem alguém melhor, porque tá foda.

Mas é aquilo, né?

O que esses seres fazem para tentar amenizar ou mudar esta situação? Para tudo nesta vida há alternativas, não é mesmo?

Na minha adolescência eu era meio assim. Achava que tudo era ruim, me trancava em casa, achava tudo chato... talvez isso se chame tédio, mas acho que tédio é uma coisa passageira. Pra mim foi. Logo estava super entretida com diversas coisas boas que eu gosto até hoje e que me fazem super bem.

Se você notar, os coitadinhos SEMPRE estão entediados [não que todo um que esteja entediado momentaneamente seja um coitadinho, ok?] E por quê? Bem, a resposta deve ser os mesmos porquês acima citados.

Olha, quem me conhece sabe que eu adoro reclamar. O que seria de mim se não fosse isso? Reclamar é muito bom porque você extravasa, opina na reclamação, ajuda o outro a reclamar... mas taí... poucas vezes me vi fazendo essa atuação de coitadinha.

É lógico que hoje me sinto muito mais segura com relação às coisas que eu quero, que eu penso, a minha forma de agir também [embora muitos odeiem o meu jeito, pouco me importa, simplesmente porque eu sei o que eu faço e gosto de ser assim].

Muitos não entendem, mas eu meio que falo certas coisas para mostrar que não existe somente aquele lado ali que a pessoa tá olhando, mas existe um outro e mostro meu ponto vista sobre aquele ponto.

[Geralmente eu falo isso para pessoas que eu gosto porque eu não as quero ver quebrar a cara, mas tem gente que gosta de quebrar a cara, aí eu já não posso fazer nada].

Pior se eu fosse uma dessas que falam para os outros coisas do tipo “Ah, cara! Você é bom e sabe que vai conseguir!” e o cara é um sem noção. Ou também, “Tá óóóóóótimo!!!!” e a parada ta uma M de dá dó!

Eu não sou falsa com amigos, embora muitos às vezes mereçam. De repente se eu fosse falsa eu não passava por chata. Será que eu penso ou não nesta opção??

Aos coitadinhos de plantão, o que me resta é lamentar, pois são pessoas pequenas de espírito e limitadas de suas faculdades motoras e racionais.

A vida é cheia de oportunidades [boas e ruins] quem as escolhe é você.

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Hoje seria o aniversário de uma pessoa muito especial!! Só para ficar registrado aqui que seus amigos te adoram muito! Pra sempre!

domingo, 18 de novembro de 2007

Minha história tem valor

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Ontem eu falei para um amigo:
"Eu prefiro ser pobre do que passar 8 horas diária fazendo algo que eu não goste."
"Com certeza!" - ele concordou sem pensar duas vezes.

Assim perdida, essa frase dá margem há muitas interpretações errôneas, mas eu sei que tudo é relativo. Se eu estivesse em situação precária eu trabalharia de doméstica feliz da vida. (sem desmerecer a profissão, óbvio) No entanto, se eu posso escolher o que fazer, como e quando, por que não?

"Com tanto desemprego no mundo, você não acha que está brincando com a sorte?" - Algo assim já me foi dito várias vezes e certamente irei ouvir outras tantas. Não me importo.

Sei que muitos estão batalhando porque precisam, mas vejo pessoas jogando a vida fora tentando fazer "o correto" e esperando um retorno à altura. "Trabalhe bastante e o sucesso virá." Há tanto a se filosofar em cima disso:
* O que é sucesso?
* O que é o correto?
* Como a gente sabe que atingiu o sucesso?
* Como se calcular o retorno merecido?
* Ele realmente será proporcional ao investimento?
* E se estivermos pagando na "moeda" errada?
* E se tudo o que a gente investiu não valer nada?

Sei que vim a esse mundo para aprender, evoluir, amar, ser amada, ser odiada, brincar, sonhar, construir castelos no ar e cabanas na terra. Vim a esse mundo recebendo uma dádiva chamada vida e farei da minha história algo que tenha valor e significado.

Hoje li essa webcomic e ela, com poucas imagens, resumiu tudo o que eu quis dizer.

clique na imagem para ampliar

fonte: www.sinfest.net

** por Cris Bispo