sábado, 27 de outubro de 2007

Espelho meu...

É um fato que necessidade de aparecer é inversamente proporcional ao senso de ridículo (não) presente na maioria das pessoas. Claro que todos querem ser notados, mas a falta de critério pelo que ser notado é algo onipresente em nossos tempos. Penteados cada vez mais ridículos, piercings até na nuca e roupas descoladas que todo mundo tem. Essa frase já deve ser até um clichê, mas a vontade de querer ser diferente faz cada vez mais com que todo mundo fique igual.

Tinha um ditado da minha época que dizia: quer aparecer, pendura uma melancia no pescoço. Hoje em dia, é capaz de você passar desapercebido na multidão com um cordão de tal fruta fato que existem coisas mais bizarras que isso nas ruas.Além do mais, narcisismo pouco é bobagem em toda a população desta galáxia. Talvez da galáxia não, pois os Ets são até bem discretos.

Entendo que a necessidade de pertencer a um grupo é algo inerente aos adolescentes, e a maioria dos adultos não passa de um adolescente com problema de recall. Já tivemos todos os tipos de modismo, e a humanidade sobreviveu a todos, muito mal e porcamente, mas sobreviveu. Eu conheço pessoas que dançavam “É o tchan”, e ainda hoje não se recuperaram, estando ainda em estado catatônico, trabalhando em telemarketing e assistindo TV aberta aos domingos. Durante a semana, tais coitados vêem até o Jornal Nacional, e pior, acreditam em tudo.

Mas essa nova onda de querer ser notado com roupas, penteados e badulaques ridículos é válida por um motivo importante: tais badulaques funcionam como se fossem um aviso de “cuidado”, igual aquela caveira que vem nos vidros de veneno. Embora muitas pessoas que se vistam “normalmente” também sejam dignas daquela olhadinha marota pro lado quando você está na rua, em que o desespero de fingir que não conhece aquele chato faz com que você pare em frente a parte de revistas gays na banca de jornal, poderia ser pior se fosse um conhecido com 38473 piercings na cara, cabelo verde-limão, mochila da Hello Kitty ou camisa do Vasco.

Enfim, essa onda de querer chamar a atenção de qualquer jeito estampada principalmente em flogs da vida só mostra o maior clichê da falta de investimento no nosso país: a educação. Se o Lula pegasse o dinheiro da CPMF e contratasse professores para dar aula de noções do ridículo às pessoas, talvez eu não tivesse que ver a xerox do vocalista do The Cure na minha faculdade.


A tira da semana é de alguém que não deve ter muito o que fazer na vida, pois já deixou não um, mas DOIS comentários no meu blog. São os "Bichinhos no jardim" e,...ah, vai lá, o link aí embaixo:

http://www.bichinhosdejardim.blogspot.com/

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Alguns aforismos...

Para o seu deleite ou desespero...

O que há de grande, no homem, é ser ponte, não meta.

Amamos a vida, porque estamos acostumados não à vida, mas a amar.

A possibilidade de criação pressupõe a inocência e o esquecimento.

Não deixe de ser criança, pois adultos são estranhos e confundem seu tamanho com a vontade de crescer.

A isto chamo loucura: a exceção converter-se em essência.

Não me basta que o raio não me cause mais danos. Não é desviá-lo que eu quero: ele deve aprender a trabalhar para mim.

Aprendei, como convém, a rir de vós mesmos!

Até um tolo pode passar-se por sábio, guardando-se no silêncio.

Dada uma regra qualquer, por fundamental e necessária que seja, sempre haverá circunstancias em que se torna conveniente não apenas ignora-la, como adotar regra oposta.

Estou tão longe de quem quero ser, quanto estava quando comecei a querer.

Uma pipa só alça vôo porque alguém tenta mantê-la no chão.

O que for dito hoje nunca será tão bonito quanto o que você planejou para amanhã, mas ao menos será dito.

Sempre preferi jogar com as regras já feitas, mas agora não sei mais jogar, só sei as regras.

Besteira é jogar qualquer jogo, apenas pela possibilidade de vitória. De onde se deduz que a derrota eminente não deve impedir ninguém de continuar jogando.



quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Balas achadas

Nosso amigo e protetor José Mariano Beltrame (secretário estadual de Segurança do Rio) disse, nesta terça-feira, que "Um tiro em Copacabana é uma coisa. Na Favela da Coréia é outra". Seguindo esta mesma linha de raciocínio, eu penso que "roubar o Rolex do Huck é uma coisa. Roubar o meu Casio calculadora à prova d'água é outra" e que "dar tiro no trem que leva as otoridades, lá no Jacarezinho, é uma coisa. Brincar de Duke Nukem no trem em que eu vou trabalhar todo dia é outra".

Caco Antíbes não poderia fazer uma piada anti-pobre melhor do que essa. Se restavam dúvidas antes, nosso secreotário (erro de digitação proposital) de insegurança acabou com todas. Rico é rico, pobre é pobre. Caviar é caviar, cajuzinho é cajuzinho. Se você mora na Zona Sul, faremos o melhor para poder atendê-lo. Se você mora na Zona Norte, Oeste ou Baixada e é pé rapado, cala a boca, abaixa aí e reza pra não levar uma azeitona de aço nos córnios.

Não tem mais jeito: o Apartheid está aí. O problema é que nós ainda não temos nenhum Nélson Mandela. No máximo, o Bira do Programa do Jô, mas ele deve ter rido dessa situação, porque nem no Rio ele mora e, se morasse, seria em Copa.

O que fazer? Não sei. Cobrar, nós não sabemos. Ou melhor, não temos saco. Política é um negócio muito chato. Melhor mesmo é pensar no Natal, Ano Novo e Carnaval que estõa aí. Aliás, aquela moça das pensões vai desfilar...

Eu jogo, religiosamente, toda semana, na Megasena. Espero, obsecadamente, acertar os seis números benditos, porque, talvez assim, eu passe a jogar no time dos medalhões. E quem sabe, de repente, um dia, alguma otoridade ache que eu acordar, sair, voltar e ir domir ao som da trilha sonora de AKAs, 762 e fuzis seja, no mínimo, absurdo. Até lá, boa sorte pra nós todos. Só nos resta assistir ao Datena e ficar balançando a cabeça enquanto ele dá as estatísticas do dia.

Phernando Faglianostra está ficando menos moço hoje e, portanto, mais ranzinza. Por conseguinte, esperem textos mais ácidos nos próximos posts, a não ser que ele seja sorteado pela Raspadinha do Tráfico (toc toc toc). Para festejar, teremos cajuzinhos e guaraná natural em seu Blog. Só não vale levar saco plástico do Guanabara pra levar sobras pra casa.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Chuva, chuva, chuva...

... o ruim não é a chuva, mas a verdade esquecida que chega com ela.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Piada da semana!

Bom, hoje eu gostaria de contar uma piada:

Era uma vez um baixinho folgado, metido a jogar bola, mas não gostava de obedecer regras. Foi para o FLAMENGO e fez história. e como fez... fez funk com o "animal", fez festinhas e surubas, montou bar e pintou Zagallo e Parreira nas portas dos banheiros, andou de carrão e saia para as esbórnias durante os campeonatos.

Foi pra outros timecos por aí e só fez escandâlo - lógico! um bando de babaca dizia que ele era "o cara' e que "o cara" podia fazer o que ele quisesse porque ele era simplesmente "ele". Pra tirar essa marra dele... afff... vai ter de nascer 10 vezes. Mas, enfim...

Ele acabou sendo reconhecido como um "grande" *cof cof cof* jogador. Foi para a seleção brasileira e até fez alguma coisinha por lá... Dizem por aí que ele fez mil gols e um bando de otários ficou até fazendo contagem regressiva... afff... ninguém merece.

Aí, um belo dia a tv anuncia: "o baixinho será técnico do vasco" [sim, vasco com letras minúsculas...]

aHAUHuhahAUHahuAuhauaHHuauaHHUAhUAHAahuUHauhUHAUAhaHAhaHaAHAHUHAAUHauAHahAHaHAUhhAHUhUAUHhuahUAHHUAHuaHuauhAUHhauhHAUhauHAUahuUHHUahuUAHUHahuA

Eu tô rindo até agora!!

Aí tem gente que fala: ah então eu quero ZICO no MENGÃO!!!

Caraca, minha gente... deixa esse timeco do vasco se ferrar sozinho! Todo mundo sabe que esse "baixinho" não tem moral pra ser técnico... que sinceramente eu acredito que jogador deve rir da cara dele! E mais... como um amigo disse, vai ter é um DJ e popozudas para animar, ops, quero dizer, ajudar o treinamento!


Só quero ver!

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

[*] Meios...

Falar que todo mundo seria uma exagero, mas quase todo mundo quer ser famoso, porém que todo mundo quer ser respeitado é uma verdade e também uma realidade, e existem meios para se conquista-los.

Estudando você pode ser um respeitado médico, um respeitado advogado, um respeitado e talvez famoso jornalista, um famoso atleta, um famoso artista, entre outras opções.

Mas também existe os meios mais faceis de se conseguistar a fama, como por exemplo participando de Reality Shows do cafife de um Big Brother, não precisa ser muito inteligente, só precisa ser fortão e boa pinta ou se for mulher tem que ser do tipo "loira gostosa", se támbem for burra melhor ainda. Vide os exemplos de Diego, vulgo "Alemão" (vencedor do ultimo Big Brother) e a Iris, popular Siri, que com o seu corpo e sua burrice calculada (ela deve ter asssistido há todos os outros BBBs) conquistou a o público do programa e posteriormente a fama. O problema é que esse tipo de fama costuma se findar tão rápido quanto começou, sendo apelidado de "os cinco minutinhos de fama".

Há porém o meio ilícito de se chegar a fama, como exemplo podemos ver o mundo do tráfico, muitos jovens das comunidades carentes são iniciados no "movimento" querendo seguir exemplo dos mais velhos já pertencentes a tal atividade marginal. Eles querem ter dinheiro (talvez o único elo entre os 3 meios já citados) para ajudar e muitas vezes sustentar a família, querem o respeito dos demais bandidos, garantindo assim a sua própria sobrevivência (através do medo alheio). Além de uma fama ilegal ela tem lá a sua moral.

Porque depende do meio de onde o sujeito saiu e numa mistura de dissernimento moral próprio e influência cultural, o produto disto define o caminho tratado por esse sujeito através da sua vida e o seu meio de conquistar fama e respeito.

Bom é isso pessoal, gostaria de me aprofundar mais no tema, mas to sem tempo agora!

Abraço a todos!!!

fui...

domingo, 21 de outubro de 2007

A bird's born



Somebody sent down to the earth this little bird,
fragile and feathered sky blue

to live on the wind,
blowing on the wind,
she sleeps on the wind

She flies so high up in the sky
Way out of reach of human eyes

And the only time that she touches the ground
is when this little blue bird
dies

Observações:
1: Está em inglês pois é uma adaptação da música "Little Bird" da cantora Jewel.
2: Hoje é o meu aniversário e uma nova Cris Bispo nasceu. =^^=
3: Imagem original de belladimsy.
4: Sim, eu adoro brincar de edição de imagem e não, eu não uso Photoshop.

=^^=