quarta-feira, 21 de maio de 2008

Maconha medicinal

The Seattle Times (3/ 05/ 08) – O uso da maconha sob prescrição médica deve pesar contra um paciente que precisa de um transplante para sobreviver? Essa nova questão ética foi despertada essa semana pela morte de um músico: por ele fazer uso medicinal da maconha, o comitê do Centro Médico da Universidade de Washington negou-lhe o transplante de fígado.

O artigo na íntegra pode ser encontrado aqui:
http://seattletimes.nwsource.com/html/health/2004389825_liver03m.html

O uso medicinal da maconha é legal em alguns estados dos EUA. Pacientes a utilizam no tratamento de doenças como o câncer e hepatite C. Alguns médicos apóiam isso.

O problema encontra-se quando tal tratamento tira um paciente da lista de transplantes...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

[*] Há sempre a pequena chance do impossivel rolar...

Por que a gente é assim? Queremos mudar, mas não fazemos esforço para que isso aconteça, simplesmente esperamos intervenção divina ou algo parecido. Votar é algo mais dificil do que parece, não é apenas acordar num domingo chato e se dirigir a um local que você certamente não irá mais nos demais domingos do ano (talvez em mais um) e brincar na maquinha que parece um microondas branco sem a portinha para colocar algum alimento (pipoca talvez).

Votar é escolher alguem que vai (ou pelo menos deveria) lhe representar na prefeitura da sua cidade, no governo do seu Estado, nas câmaras, no senado e na presidência do seu país. Sabemos o quanto é complicado confiar em alguem, ainda mais se você só conhece esse alguem pela tv, de quatro em quatro anos para te cativar e convencer a elege-lo. Sabemos também que boa parte das pessoas que entram para o ramo estão mais interessadas nas políticas pessoais, em como encher próprio cu (sem acento) de dinheiro. Mas não podemos generalizar, culpando a classe toda pela cáca da maioria. Temos é que ficar de olho, deixar os velhos conhecidamente corruptos de lado e ao menos dar uma chance para os mais novos, que há principio (até que uma CPI prove o contrário) é honesto e pode realmente fazer algo útil por nós.

A idéia deste texto não é promover nenhum candidato (muito menos promover a minha) e sim tentar mostrar para o pessoal mais descrente que há sempre pequena chance de o impossível rolar e o Brasil tomar um rumo finalmente, uma hora isso terá que acontecer. Só não pode é a população reclamar e na hora votar em qualquer um para poder se livrar logo da obrigação e ir aproveitar o domingo.

Abraço à todos!

fui...

domingo, 18 de maio de 2008

De volta

Desculpem o sumiço, sei que meus textos iluminam sua medíocres vidas, mas tenho a minha própria vida medíocre para cuidar. Estágio, desilusões amorosas, gente morta, desilusões amorosas, tiroteios, desilusões amorosas, faculdade, já falei sobre desilusões amorosas?

Mas, enfim, como diria Bukowski, "Deus não pode me foder desta maneira"! Vou seguindo, caindo e levantando, mas vumbora. Talvez o que mais me deprima sejam as pessoas que acham que curtem a vida, mas apenas fazem coisas pré- determinadas por imbecis tidas como diversão. Micaretas, raves, boates caras. Conheço gente que desperdiça dinheiro nessas merdas e não são idiotas, mas se deixam levar por "todos irem, é legal, gaste 100 reais em um lugar que a latinha de cerveja custa cinco".

Mas aí vocês dirão: gosto é que nem cú (cú tem acento? Ju, me salva!), cada um tem o seu. Foda-se você e suas malditas convenções de aceitar tudo. Você não aceita. A humanidade não aceita. Os bonitos, os ricos e os que transparecem ser inteligentes, sem necessariamente sê-lo, é que mandam no mundo. O povo faz o que a Globo manda, plim plim. E se não fosse a Globo, seria outra coisa. A Nike, o Sílvio Santos, uma ONG qualquer. A maior parte do mundo é composta por pessoas idiotas.

Não me considero parte da fatia inteligente da população. Sendo sincero, acredito ser mediano. Mas se eu faço parte da média, a grande porcentagem é composta por imbecis que se acham superiores. Nossa, você bebe, você fuma, você trepa. Eu vivo mais do que aqueles que acham que gritar vogais em shows de axé viverão por toda a vida. Vivo o todo, e não a parte. Não preciso enganar minhas tristezas, encaro de frente e não finjo que elas não existem. Nem mesmo bêbado, embora torne a dor um pouco mais suportável.

Esse texto tá um pouco desconexo, mas vai ficar assim mesmo. Não estou afim de me ater a detalhes, outro dia tento ser mais específico. E para o macaco Jesse, o único que lê meus posts, desculpe o sumiço, prometo postar mais daqui pra frente. Afinal, escrever também é uma forma de fuga, ou de enfrentar a realidade, depende do ponto de vista.