quarta-feira, 9 de abril de 2008

Lembranças

Enquanto ia para o estágio hoje, senti o cheiro de "terra molhada" que vinha de um jardim que estava sendo regado.



Esse cheiro me fez lembrar das "férias de verdade" que eu tinha. Aquelas que eu passava na casa da minha tia em Itacuruçá.



Lembro de Dona Marta molhando as plantas ... eu acordava todo dia com aquele cheiro ...



Aquelas férias de verão eram muito boas. Eu devia ter uns treze anos.

Passava o dia todo na praia ( a praia de lá era própria para o banho naquela época). Voltava pra casa, tomava banho, dormia. Acordava, tomava outro banho, ia pra pracinha, ficava a noite toda tomando vodca misturada com qualquer coisa , voltava pra casa quando tava quase clareando.

Dormia, acordava e fazia tudo de novo no outro dia...



Como não terei férias decentes nem tão cedo, terei de me contentar com as boas lembranças que certas sensações me proporcionam =)

terça-feira, 8 de abril de 2008

Triste

Será que é o fim dos tempos ou retrocedemos ao começo da humanidade, tentando formar moral e custume e aprendendo a viver em coletivo?

Tem gente que não sabe viver no coletivo porque sua vida é uma grande farsa - não sabe nem o que é, muito menos o que deve fazer.

Eu nunca entendi direito o que se passa na cabeça de um ser humano que tenta ou mata outro - embora muitas vezes haja justificativa, não são justificativas viáveis para se acabar com a vida de outro.

Talvez o que essas pessoas ainda tenham que aprender é que pior que matar um outro é tratá-lo com indiferença. Se incomoda tanto a vda daquele sujeito... matar é justificar esse incômodo...

Percebam meu lado perverso. Todo mundo tem. E não é escolha, é natural.

O que muito embora seja mal, é um equilíbrio e é o que faz qualquer um ser humano que pode errar [e aí me vem o ditadinho muquirana: e persistir no erro é burrice, nada a ver com texto, só porque passou pela minha cabeça... rsrs].


Eu não quero nem pensar que tenha sido o pai e a madrasta que tenham matado a menininha paulista Isabella. Primeiro por serem pai e madrasta, segundo pela brutalidade com uma criança de 5 anos, terceiro pelo cinismo e cretinice e quarto pela família.

Apesar da mídia [nesta hora eu tenho vergonha de estar me formando em jornalismo] já ter julgado e o nome do pai e da madrasta aparecer em todos os veículos não como um suspeito mas como quase criminosos. Se não tiver sido eles, eles nunca mais terão uma vida digna. Mesmo que se prove o contrário, sempre serão taxado de possíveis suspeitos da morte da menina.

Isso também porque nunca, nunca mesmo, a mídia fará a retratação necessária para reparar tal dano.

É triste como o capitalismo e a carniçagem prevalecem num momento de dor, não só da família, mas da sociedade que assiste isso sem poder fazer nada. O tratamento dado pela imprensa para este caso NÃO É O CORRETO E MUITO MENOS O QUE APRENDEMOS NA FACULDADE.

Parece que quando saimos dela desaprendemos e colocamos o dinheiro na frente da nossa ética, da nossa moral. Se para ser jornalista eu preciso me corromper, eu prefiro seguir outra carreira na comunicação.

Obs: Acho bom que a polícia apure direitinho esta história, porque se deixar na mão dos Datenas, Bonners e Rezendes da vida...

segunda-feira, 7 de abril de 2008

[*] Só se "fodengue"!!!

O título desse post eu plagiei da coluna do Tico Santa Cruz no Jornal "O Dia", eu não costumo ler a coluna dele, mas achei o título interessante. Uma vez que com esse descaso das autoridades estamos entregues a própria sorte, eu graças a Deus estava com uma virose com cara de dengue mas que não conseguiu disfarçar por muito tempo. Logo fiquei bom, depois de uns 3 dias de molho em casa.

E nesses dias ai olhem só o que eu achei:



Usar calça comprida e camisa de manga em um calor de 40º?

Rezar para Nosso Senhor do Bonfim para levar o mosquito para o mar?

Como diria o Capitão Nascimento:

- César Maia, o senhor é um FANFARRÃO!!!

É nessas horas que eu agradeço por morar em Niterói (o prefeito daqui não fala besteira, , ele simplesmente não fala nada, só faz... m***).

Abraço à todos!!!

fui...