quarta-feira, 2 de julho de 2008

Falta

Desculpem-me pela ausência. O excesso de trabalho e o fim de período me tiraram o tempo.

Hoje vou falar justamente disso: falta de tempo.

Ultimamente, tenho ouvido muito as pessoas dizendo ( me incluo nessa) que não têm tempo para se divertir, que estão estressadas com a faculdade e/ ou o trabalho, etc.

Será que realmente nos falta tempo, ou o que nos falta é paciência para organizá-lo melhor?

segunda-feira, 30 de junho de 2008

[*] Eita esquadrão de ouro...

Ontem, dia 29 de Junho, fez 50 anos que a taça do Mundo era nossa pela primeira vez. Com um time mágico comandado por Didi, Vavá, Zagallo e a maior dupla do futebol mundial: Pelé e Garrincha, Fomos campeões do mundo daquele ano na Suécia.

O futuro atleta do século XX, aos 17 anos em 1958 era a pouco tempo titular no Santos e logo foi chamado para a seleção, da para perceber o como aquele adolescente franzino prometia. No entanto ele começou aquela competição como reserva.

Assim como Garrincha, que aos 25 anos e já ídolo no Botafogo,o anjo das pernas tortas era visto pelo então treinador da seleção Vicente Feola como um grande jogador, porém irresponsável e que não ia se dedicar a Copa como merecia.

Porém convencido pelo capitão Belini, Nilton Santos e por Didi. Estes dois ultimos companheiros de Garrincha no Botafogo, Feola decidiu mudar a equipe depois do segundo jogo da seleção no torneio. O Brasil tinha ganho na estréia de 3 a 0 da Austria e empatado em 0 a 0 com a Inglaterra mas não tinha convencido até então. Assim Joel perdeu sua posição para Garrincha e Mazzola deu lugar a Pelé. Zito, companheiro de Pelé no Santos também entrou no time, no lugar de Dino Sani.

Com Pelé e Garrincha em campo a seleção brasileira jamais foi derrotada, foram quarenta jogos, com trinta e cinco vitórias e cinco empates.

E foi assim no restante do mundial, 1 a 0 no País de Gales (com o primeiro gol de Pelé em Copas do Mundo) nas quartas de final. nas semi-finais fez 5 a 2 na França que tinha o artilheiro da Copa, Just Fontaine que até hoje é o maior goleador de uma só edição de Copa do Mundo com 13 gols.

Na final contra a Suécia que era a dona da casa, uma mudança no uniforme. Como os suécos também usavam camisa amarela, os brasileiros que não tinham levado sequer uniformes reserva para a Copa tiveram que inovar. As pressas compraram camisas azuis em uma fábrica em Estocolmo e costuraram os escudos da extinta CBD e os números que foram feitos a partir do amarelo da camisa titular.

Após este contra-tempo, vitória da seleção brasileira por 5 a 2 novamente e a conquista do inédito título mundial. Com a taça Jules Rimet sendo erquida pela primeira vez.

Naquela época não era costume dos capitães levantarem as taças conquistadas, foi quando Belini ao receber das mãos do presidente da FIFA o tão combiçado troféu, o erqueu para que os fotográfos pudessem fotografa-la melhor, desde então o seu gesto foi copiado por todos os campeões de todos cantos do planeta.

Foi ai que o mundo descobriu que o Brasil é o país do futebol, fato que seria ratificado mais quatro vezes, em 1962 com praticamente o mesmo time, em 1970 com uma outra geração igualmente fantástica e ainda com Pelé, em 1994 com Romário e cia e mais recentemente em 2002 com Ronaldo mandando ver nos campos da Coréia e do Japão.

Bom, é isso!!!

Abraços à todos e até a próxima!!!