sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Cidade Bacana

A prefeitura tem realizado diversas ações nos bairros da Zona Sul contra a desordem urbana... Apresento-lhes no picadeiro a Ipabacana e a Copabacana!!!!!!!!!!!! Só pode ser uma palhaçada mesmo todo isso... Tenho vário argumentos sobre essa operação.
Se o motivo dela é devido a quantidade de turistas que o bairro concentra: alguém já olhou para a região portuária do Rio? Acho que não porque é o lugar com mais moradores de rua por metro cúbico. Você não consegue anadr cinco metros sem que alguém te peça dinheiro, ou se já for noite tem que andar olhando pro chão porque a rua é o lar dos miseráveis. A Rodoviária então!!! É um lugar disputadíssimo...imagino até um anúncio no jornal para a moradia na rodoviária: Lugar agradável, ônibus para todos os lugares, mobiliado com cama de quatro lugares (o banco). Com banheiro. Aluguel: de graça. Emprego próximo. Opções: ladrão, mendigo, prostituta, ou preguiçoso.
A região Portuária do Rio é o local de entrada dos turistas...quantos já passaram por mim, e a imundice sempre foi a mesma.
Outro ponto que também quero ressaltar é que com certeza Ipanema e Copacabana, não estão num estágio tão deplorável de desordem urbana, mas acho que qualquer leitor concorda comigo... O problema é que o pessoal da z. sul, só conhece aquilo ou a Barra, e em comparação a Barra realmente Ipanema é o Iraque, até porque, não tem onde um pedinte sobreviver na Barra.


##Por Nathália Marsal

Voto consciente

Todo ano de eleição é a mesma coisa: começam a pipocar propagandas alertando sobre a importância do voto consciente, da escolha criteriosa, do bom-senso etc.

Mas o que seria o voto consciente? E, ainda, como consegui-lo?

Penso que seria fundamental, ao escolher qualquer candidato, fazer uma pesquisa minuciosa sobre o passado do mesmo, levantando seu histórico político, para saber se ele já esteve envolvido em algum escândalo, o que fez e bom e de ruim, quais suas promessas e quais as reais condições de cumpri-las.

Tarefa fácil, hoje em dia, já que dispomos de um meio de consulta tão poderoso quanto a Internet e de seus mecanismos de busca. Qualquer um que se habilite a fazer uma conexão, mesmo em uma LAN House, ou mesmo dial-up, pode, em poucos minutos, adquirir um nada-consta do engravatado em questão.

Significa, portanto, dizer que o voto consciente está ao alcance de todos e que quem não faz uso do mesmo é por pura irresponsabilidade e preguiça, certo?

Rio - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quarta-feira que 51,5% dos 127,4 milhões de eleitores brasileiros têm baixa escolaridade - não conseguiram completar o primeiro grau ou sabem apenas ler e escrever. Levantamento divulgado pelo tribunal informa, também, que 6,46% dos eleitores brasileiros são analfabetos.

O quadro é pior na região Nordeste, onde há 70% de eleitores analfabetos ou com baixa escolaridade, que não conseguiram sequer completar o primeiro grau. Sozinho, o Nordeste possui 4,2 milhões de eleitores analfabetos (12,22% do eleitorado). O levantamento foi feito com base no total de eleitores aptos a votar até o fim de 2007. O TSE admite que os dados podem apresentar defasagens porque a escolaridade foi declarada no ato do alistamento eleitoral.

Como, diabos então, poderia, um semi-analfabeto, fazer um voto consciente, já que ele não tem a menor condição de investigar seus candidatos, não possui o hábito de ler o noticiário (pelo menos o político), não sabe manusear um computador e nunca ouviu falar do Google?

Claro que isso interessa a quem se propõe a manipular o povo. Mas, me soa meio sádica uma campanha pedindo à população uma coisa que esta não tem condição de atender, embora a outra parte dela tenha, mas não queira, por comodismo.

Daí que seria muito mais eficiente, e menos hipócrita, uma campanha para educar política e socialmente o cidadão para que, aí sim, ele possa votar conscientemente. Claro que isso não daria resultado da noite pro dia, mas, até lá...

Não seria hora de extingüir o voto obrigatório?

Phernando Faglianostra escreve às quintas, enquanto não baixam o AI-6, e recomenda o site Transparência Brasil. Claro que ele recomenda também seu blog, que é um pouco mais liberal.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Desobedecendo leis

Henry David Thoreau foi um filósofo americano que viveu no século XIX. Ele era contra as leis repressivas do governo dos EUA.

Após ter sido preso por se negar a pagar impostos alegando que estes financiavam a exploração contra o México, que na época teve grande parte de seu território dominado pelos EUA, Thoreau escreveu a obra Desobediência Civil , onde ele dizia, entre outras coisas, que:

Os maiores obstáculos para a mudança da realidade de um país eram as pessoas que só reclamavam, mas não faziam nada para melhorar a situação na qual se encontravam.

O homem inteligente não conta somente com o seu voto para pôr em prática os seus ideais, ele “arregaça as mangas” e realmente luta pelo que ele quer.

Todos devíamos lutar contra o governo injusto e corrupto.


Thoreau acreditava que desobedecer às leis do Estado e sofrer as conseqüências disso é a melhor opção. Porque, agindo assim, ele não traía sua própria ideologia.


E vocês, o que acham? Até que ponto vale a pena ser fiel a uma causa?

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Kill Bill

“A vingança é um prato que se come frio”


Há muito tempo o cinema não mostra uma história de vingança tão bem tramada. A saga de Beatrix Kiddo, interpretada por Uma Thurman, é uma das obras de Quentin Tarantino mais inteligentes e que prende a atenção de quem vê do inicio ao fim. Além de ser dividido em capítulos, com a história contada em partes desordenadas, criando expectativa, a película nos traz uma maravilhosa trilha sonora que acompanha as cenas em momentos tragicômicos da trama.

Ao mesmo tempo que há um suspense na música, há também aquele sotaque “tequila!”, e também “saquê!”. A mistura urban x western é o que há de mais incrível e incomum no mundo cinematográfico e Tarantino a explora de maneira muito significativa, uma vez que há um vínculo entre os dois meios: Bill.

Outros atrativos dessa obra também são as cenas as lutas entre mulheres que sempre rende muito nas bilheterias, como aconteceu em “As Panteras”. Mas nesta obra tarantina o que se destaca mesmo é a obsessão por vingança “doa a quem doer” que Uma interpreta de maneira extraordinária. Sua personagem também conhecida como Mamba Negra pelo seu grupo de mulheres assassinas, ou como A Noiva, busca vingança após ter sido traída por suas comparsas. E faz isso para que possa viver em paz, o que é um paradoxo mas que faz sentido o longo da história.

Quando se vê Kill Bill 1, fica a apreensão para ver a continuação. E fica a vontade de conhecer todos os filmes do Tarantino.

Kill Bill é, talvez, depois de Pulp Fiction, a grande sacada de Quentin e o melhor filme cult de ação e violência dos últimos tempos.

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Essa foi uma crítica que eu fiz para um trabalho de Cinema da faculdade - trabalho este que a digníssima aqui, ou seja, eu mesma, né, claro... hehehe, ganhou um dez! Não só pela crítica quanto pelo trabalho inteiro, né? Ai, ai... [rsrsrsrsr metiiiiiiiiiiiiiiiiida!]

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

[*] De volta para o passado...

Depois de "Rocky VI", Sylvester Stallone ataca agora com mais uma continuação de outro clássico da carreira: "Rambo". Depois das bem sucedidas primeira parte("Rambo: Programado para matar"), segunda (Rambo II: A missão) e ainda uma terceira parte menos famosa, agora vem ai o quarto filme da franquia. Como já foi visto em "Rocky Balboa" (eu ainda não assisti, mas vi alguns trechos e o trailler), Sly está aparentemente velho demais para esses papéis, completa 62 anos esse ano, se bem que mesmo jovem ele nunca foi dos melhores atores, ele detém o recorde de indicações ao "Franboesa de Ouro" (sátira ao "Oscar", que congratula os piores do cinema americano).

E seguindo a brecha, mais um clássico dos anos 80 terá uma continuação, trata-se de "Indiana Jones". A trinca de filmes durante aquela década ajudou a alavancar ainda mais a carreira do até então jovem (pelo menos no cinema) Harisson Ford, que depois do estrelato como coadjuvante em "Guerra nas Estrelas" no final dos anos 70 (e posteriormente em suas duas continuações). Agora nesse quarto filme do Caçador de relíquias, o problema parece ser o mesmo do Stallone em "Rambo": como fazer que dois personagens clássicos, simbolos de uma época, consigam transparecer atuais mesmo com seus interpretes beirando a terceira idade, é algo que tem que ser muito bem executado senão tente a manchar reputação desses mesmos para sempre, sendo expostos ao rídiculo. Só espero que essa tentência acabe logo, antes que comecem a fazer continuações de outros clássicos como Blade Runner (do próprio Ford), filmes do Governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger ou os do Chuck Norris (se bem que este já é uma piada por ele mesmo, hehehe)

Bom é isso!

Espero que gostem!!!

Abraço a todos!!!

fui...