terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Kill Bill

“A vingança é um prato que se come frio”


Há muito tempo o cinema não mostra uma história de vingança tão bem tramada. A saga de Beatrix Kiddo, interpretada por Uma Thurman, é uma das obras de Quentin Tarantino mais inteligentes e que prende a atenção de quem vê do inicio ao fim. Além de ser dividido em capítulos, com a história contada em partes desordenadas, criando expectativa, a película nos traz uma maravilhosa trilha sonora que acompanha as cenas em momentos tragicômicos da trama.

Ao mesmo tempo que há um suspense na música, há também aquele sotaque “tequila!”, e também “saquê!”. A mistura urban x western é o que há de mais incrível e incomum no mundo cinematográfico e Tarantino a explora de maneira muito significativa, uma vez que há um vínculo entre os dois meios: Bill.

Outros atrativos dessa obra também são as cenas as lutas entre mulheres que sempre rende muito nas bilheterias, como aconteceu em “As Panteras”. Mas nesta obra tarantina o que se destaca mesmo é a obsessão por vingança “doa a quem doer” que Uma interpreta de maneira extraordinária. Sua personagem também conhecida como Mamba Negra pelo seu grupo de mulheres assassinas, ou como A Noiva, busca vingança após ter sido traída por suas comparsas. E faz isso para que possa viver em paz, o que é um paradoxo mas que faz sentido o longo da história.

Quando se vê Kill Bill 1, fica a apreensão para ver a continuação. E fica a vontade de conhecer todos os filmes do Tarantino.

Kill Bill é, talvez, depois de Pulp Fiction, a grande sacada de Quentin e o melhor filme cult de ação e violência dos últimos tempos.

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Essa foi uma crítica que eu fiz para um trabalho de Cinema da faculdade - trabalho este que a digníssima aqui, ou seja, eu mesma, né, claro... hehehe, ganhou um dez! Não só pela crítica quanto pelo trabalho inteiro, né? Ai, ai... [rsrsrsrsr metiiiiiiiiiiiiiiiiida!]

7 comentários:

Jefferson Barbosa disse...

Kill Bill é realmente uma super produção. No entanto, creio que o filme perdeu algo que para mim é obrigatorio: uma boa continuação. Explico. O um por exemplo, foi um ótimo filme, os dialogos super bem estruturados e inteligentes. Sendo assim, por justa obrigação seria interessante que o segundo volume, apresentasse as mesmas caracteristicas. O que não aconteceu. Os dialogos foram super arrastados e cansativos. O desfexo do filme então, nem se fala. Decepcionante.

rodrigocherene disse...

excelente a crítica e o filme

paz

Anônimo disse...

O termo "pulp fiction" começou a ser usado na década de 20 para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas, inicialmente em revistas de papel barato (é esse sentido da palavra que o diretor Quentin Tarantino usou para nomear seu filme Pulp Fiction - Tempo de Violência).

As pulps eram um tipo de entretenimento rápido, barato, sem grandes pretensões artísticas, ainda que bastante divertidas.

Acho hilário ver o povo idolatrando o trabalho do Tarantino enquanto ele mesmo nunca escondeu estar fazendo apenas filmes Hollywoodianos.

Para o que ele se propôs, é um excelente filme. Afinal, já que é pra fazer um filme Hollywoodiano, que seja um excelente filme Hollywoodiano - vazio de história, com muita grana envolvida, grandes publicidades, cenas de humor e violência e com muito, muito lucro!

O cara realmente é foda! E não estou sendo irônica. Ele fez excelentes filmes, mas ainda assim, filmes Hollywoodiano. Esse é o estilo dele. Se vamos fazer merda, que seja a melhor merda já vista. ;>

Juliana Farias disse...

Ah, eu gosto dele.
Eu gosto dos filmes dele.
Eu gosto das sequencias desordenadas.
Eu gosto dos focos que ele dá nos pés, no porta-malas do carro, na claustrofobia...
Eu gosto de tudo isso!

Anônimo disse...

"Eu gosto das sequencias desordenadas."
Também gosto desse jeito de narrar a história.

Eu gosto dos focos que ele dá..."
O jogo de câmera que ele usa é muito show!!!

Juliana Freitas disse...

Dá-lhe Ju! Mandou benzaaaaço!
Amo Tarantino. Acho que o cara é sensacional! Kill Bill é sensacional.

Mas, tu já assistiu "Eles matam e nós limpamos?"

ADOOOOOOOOOORO!

Juliana Farias disse...

JÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!!!

Na mesma época que fiz essa crítica! Eu fazia a aula de cinema e o professor era o máximo! [além dos foras sensacionais que ele dava nos alunos e os mesmos não entendiam... ahhahahahahaha] Ele dava aula com muito prazer e levava toda aula um filme para exemplificar - ele mostrava partes e tal.

Esse - "Eles matam e nós limpamos" eu vi na facul!! Meu Deus!! Que final horrííííível - e engraçado!!! hahuauhahuuha