sábado, 30 de junho de 2007

Me passa a ponta, porra!!!!

A chapa está quentíssima ultimamente. E eu, como bom cidadão, vou amanhã a praia para protestar. Se der sol, claro. Não me importa se deputados federais ganham 15 mil reais só para a gasolina, e 50 mil para contratar assessores. Não me importo se titio Lula cria ministérios para acalmar antigos desafetos, ou então cria 626 cargos de indicação, sem concurso público, só para os amigos dos amigos. Ele realmente está acabando com o desemprego. Dos aliados dele.
O Lula é demais. Trata o povo como retardado mental com suas metáforas (não que o povo não mereça ser tratado como retardado), escolhe aliados com problemas na justiça, e quando eles não têm, logo arrumam um.
Mas política não rende post, então vou mudar de assunto. Acho que vou colocar umas mulheres nuas, o Alemão falando da Lagosta (ou Siri, camarão, foda-se).O que dá audiência? Já sei, novela. Vou colocar uma novela com gêmeas. Mas a Globo já fez isso. Inúmeras vezes. Essa é a emissora mais criativa da TV nacional. Imagina a menos.
A verdade é que estou embromando a todos e não tenho a menor idéia sobre o que escrever. Para ser sincero, não estou com o menor saco de digitar. Têm gente me chamando pra beber, e a cerveja me chama.Esse negócio de escrever sábado entre um porre e outro vai acabar comigo.
Apropósito, a palavra apropósito se escreve separada, ta?

Momento merchandising da semana: mudei meu blog. Como eu quase não atualizo, não fará muita diferença.

*** Por Marcelo Fernandes

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Tão Complexo quanto o Complexo do Alemão


“Aguarde um pouco que eu vou estar verificando para a senhora” (mute). Não posso reclamar os serviços de telemarketing, eles vêm melhorando. Isso graças as empresas que se preocupam em humanizar o atendimento e em “embrasileirar” o sistema americano. As vozes deixaram de ser robotizadas e os “operários” (operadores de telemarketing) podem até dar boa noite e tchau (se mandasse beijinho seria sacanagem, mas um pra você tambêm, caso alguém mande beijo, cola de vez em quando).
É, mais o quesito no momento não é elogiar. Já parou para pensar se alguma coisa, algum sistema, funciona bem, sem ter te dado alguma preocupação? Que droga, não né. Aí eu penso, além de me preocupar em arrumar um estágio, em manter o estágio (sabe como é muita gente procurando é capaz da perder rápido), em ter um bom CR, em não ser atingida por bala perdida, e ainda...em como viver, temos que nos preocupar se estamos sendo enganados pelos operários em questão. Dei meus exemplos, cada um tem o seu, com certeza.
O pior é que não é só por eles que estamos sendo enganados. Qualquer vendedor sabe que precisa mentir, nem que seja um pouco, pra encher o bolso.
“Nossa essa roupa ficou linda, leva...tá todo mundo usando”. Agora que eu não levo mesmo...porque eu compraria algo que eu vou ver em todo mundo? Para fazer par de jarro? A problemática não está em a vendedora querer que eu leve, mas sim em como sobreviver nesse mundo onde todos querem passar por cima de todos para conseguir dinheiro (normalmente é isso que todos buscam, ou pelo menos, no fundo, no fundo, é isso). Será que querem que eu me torne uma mentirosa? Vivem falando pra ficar esperta. Esperteza é isso ser cruel, ganancioso pra conseguir o que quiser. Talvez quando eu chegue a essa fase eu me mate ou vire hippie.
Muitas empresas incentivam isso. Já viu como são as entrevistas de emprego, ou melhor, as dinâmicas? Um tentando ofuscar o outro como alguém que quer subir no topo de uma árvore desesperadamente e pisa na cabeça de todo mundo. Até os nossos operários são submetidos a esse tipo de coisa.
Queria lembrar a todos eu alguns valores são realmente importantes. E isso não é a minha opinião não. É fato, verídico. A honestidade, o amor com o próximo se perderam. Eu, já desisti de procurar. Agora eu procuro mudar o pensamento das pessoas, porque eu sei que não existe mais esses valores. Agora vou estar finalizando a sua ligação sabendo que tudo que eu disse foi verdade.
Muito obrigada pela sua atenção senhores Blogueiros.

PS: É claro que eu já menti um dia...mas mentir é diferente de enganar e eu nunca feri ninguém, a conseqüência da mentira que é o problema.


a Por Nathália Marsal

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Costão Rochoso













Ô vidinha mais ou menos...


Eu, privilegiadíssimo, como coadjuvante nessa maravilhosa paisagem... Na verdade eu nem ouso aparecer nas fotos por me sentir indigno de atuar em tal cenário. Nesse momento eu me lembro que aprendi lá na escola, que a minha espécie, assim como os demais seres viventes e os minerais, fazem todos parte do mesmo ecossistema... Mas nesse post, faço uma descrição do ecossistema de costão rochoso de maneira resumidíssima e não aconselhável para menores de 18 anos...
Além do barulho dos ventos e das ondas,que incessantemente batiam no costão,havia também o click da minha câmera,intruso em tal ambiente. Se eu tivesse vontade,poderia ficar nú,poderia transar com a minha gata ou até mesmo me recrear de formas mais ilícitas,tendo apenas que ficar atento para uma eventual ronda de rotina dos fiscais do IBAMA... Mas o fato é que olhando para essa fotografia,podemos nos sentir totalmente plenos. Seja de liberdade,de contemplação ou até mesmo de solidão.

Solidão?

Será?????

Vejamos algumas evidências.

Quanto à liberdade e contemplação pode até ser,mas imaginar que estamos sozinhos por aqui,é meio difícil. Não pretendo dissertar sobre algum tópico teológico nessa postagem, mas é fácil crer em algo diante de tal beleza. Porém, como estudante de ciências, minha visão nessa imagem se contrasta com a idéia de solidão. Até o mais leigo dos homens, após refletir um pouco, pode discernir sobre a existência de peixes nessa água salgada. Pode também, esse mesmo homem leigo, perceber, visualmente, que além de peixes, há algas e outros animais ali presentes... Aquela idéia anterior de solidão se degrada ao observar mais de perto esse ecossistema,mais especificamente, no costão rochoso.











O costão rochoso é um importante substrato de fixação e locomoção para diversos organismos, sejam microscópicos ou macroscópicos. Entretanto, a sua ocupação não ocorre de forma aleatória, ou seja, os organismos se estabelecem ou se locomovem em faixas bastante distintas, normalmente perpendiculares à superfície do mar. Essas regiões se formam a partir das habilidades adaptativas dos organismos relacionadas aos fatores abióticos e bióticos. Esses padrões,denominados de zonação,são objetos de estudo de vários pesquisadores.

Considerando os níveis da maré e a distribuição dos organismos, foi proposto um padrão de zonação universal em 1949 por Stephenson e Lewis (que em 1964,incluiu o efeito das ondas na sua classificação.). De modo geral, definiram-se três principais zonas de distribuição: Supra, meso e infra litoral. A parte exposta, permanentemente, ao ar é denominada Supra litoral. Esta área está compreendida entre o limite inferior da vegetação terrestre, onde só chegam os respingos e borrifos de água do mar, representada por liquens, bromélias, cactos, entre outras. Na região sujeita às flutuações da maré, exposta na maré baixa e submersa na maré alta, encontramos o ambiente marinho, provavelmente, mais conhecido e estudado. Essa é a zona de meso litoral.
Seu limite superior, descrito por alguns autores como meso litoral superior, é caracterizado pela ocorrência de cirripédios (cracas de pedra). E as algas pardas caracterizam o seu limite inferior, também conhecido por meso litoral inferior. Na região permanentemente submersa, temos a zona do infra litoral. Nesta região começam a ter mais importância as relações bióticas(predação,herbivoria,competição...) na determinação da distribuição dos organismos, uma vez que os fatores ambientais são mais estáveis. Seu limite superior se confunde com o limite inferior do meso litoral e o seu limite inferior é determinado pelo encontro do substrato rochoso com o arenoso,perpendicular ao costão ... Quanto aos limites, vai muito de acordo com o autor, sendo referência aquele que você ler, mas a idéia geral é essa mesma...
Todavia, o ecossistema costão rochoso pode ser muito complexo e, normalmente, quanto maior a complexidade, maior a diversidade de organismos em um determinado ambiente.
Agora quando for para um costão, viajar na paisagem ou recrear-se de alguma outra forma,não importa.

Você, definitivamente, não está sozinho... Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs!!!!!

Fiquem na paz!!!

Obrigado


por Juninho C.L.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

... vai um texto de Rubem Alves.
Deliciem-se!

" Rubem Alves: A complicada arte de ver

Ela entrou, deitou-se no divã e disse: 'Acho que estou ficando louca'. Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. 'Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões _é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."
Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as 'Odes Elementales', de Pablo Neruda. Procurei a 'Ode à Cebola' e lhe disse: 'Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver'.
Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.
William Blake sabia disso e afirmou: 'A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê'. Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.
Adélia Prado disse: 'Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra'. Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. 'Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada 'satori', a abertura do 'terceiro olho'. Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: 'Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram'.
Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, 'seus olhos se abriram'. Vinícius de Moraes adota o mesmo mote em 'Operário em Construção': 'De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa _garrafa, prato, facão_ era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção'.
A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas _e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.
Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: 'A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas'.
Por isso _porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver_ eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar 'olhos vagabundos'..."

Recebi esse texto junto a um livro de Fernando Pessoa, de uma amiga que está morando na França.

Já que o texto cita "Odes elementares" deixo a minha dica de filme: "O carteiro e o Poeta".
Lindo demais!

Atrasada. Nem tanto.

Cansada. Um tanto assim.

Dessa vez não irei me desculpar por estar atrasada.

Dessa vez eu esqueci que hoje era quarta.

Deu tilt na cabeça. Acontece.

Não vou escrever sobre o amor.

escrevi demais.

Hoje estou rebelde.

Não irei escrever texto jornalístico.

Larguei a faculdade de jornalismo há mais de um ano.

Lógica pra que?

Linearidade, então... nem se fala!

Estou escrevendo o que está saindo.

Pensamentos demais.

Palavras de menos.

Acho que é saudade.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Preciso desabafar

“... são crianças e não podem ficar presos com criminosos.”
E não são criminosos não???

“... vejam o que tá acontecendo na Ilha, na Vila Cruzeiro...”

E dentro da sua casa, você não vê não???

Preciso desabafar!

O que é isso??? Porque tem dinheiro não pode ser preso? Porque é estudante de formação superior e morador da Barra da Tijuca não pode estar numa Polinter? Crianças???

Eu tô com tanta coisa para falar, para cuspir na cara desses delinqüentes e principalmente na cara do infeliz que disse uma besteira tão grande como essa que eu nem sei por onde começar.

Vamos lá.

Primeiro: se fosse a filha desse senhor que disse que “são crianças e não podem ficar presos com criminoso” levasse porrada, será que ele pensaria o mesmo sobre os acusados?

Segundo: por que não se juntarem aos marginais da sociedade se eles têm atitude de marginais?

Terceiro: francamente... a minha punição para este tipo de gente que sempre teve tudo na vida e não dá valor ao seu semelhante é praça pública!

Quem bate à esmo merece a mesma punição e pior, ser marcado para o resto da vida como uma pessoa perigosa e que protagonizou um dos atos mais violentos que a cidade já viu por motivo algum. Violência gratuita.

E agora duas patricinhas vão a uma loja e roubam vestidinhos de R$1mil! Estudantes de Direito?!
Que país é esse?

É o fim!

** Por Juliana Farias

Lembranças

É engraçado como uma música leva você a outros lugares do passado e faz você sentir sensações que sentia naquela época. Outro dia estava escutando Linger dos Cranberries e me lembrei de quando eu era pequena e escutava essa música imitando a cantora. Mal sabia o que a mulher cantava, mas achava romântico o som. E eu me sentia a tal fingindo ser ela.

Escutar Madonna e Michael Jackson também era outra sensação boa. Lembra-me das imitações de Madonna que eu fazia, rolando no chão sem ao menos saber o que aquilo tudo significava.
(hahahaha)

Quando escuto Yellow do Coldplay me lembra um ano mais recente, 2000, quando eu ia para o colégio mais cedo para fazer trabalhos e conversar com meus amigos que hoje estão tão distantes. Sinto saudades deles.

Outra sensação boa, e surreal, é o cheiro das árvores do Sesc Tijuca. Minha primeira creche. O cheiro me faz lembrar que eu acordava muito cedo e ia para lá dormindo ainda no colo da minha mãe às vezes. Além de uma loja de madeira que tem ali perto que o cheiro me faz lembrar das mesmas coisas, só que de um jeito diferente, porque quando eu passava por ali era ou porque eu já estava chegando no Sesc (ahhh, que saco!) ou porque eu estava indo pra casa (ai, que bom!!).

E quando é outono e o sol chega bem perto da porta da minha casa? Sempre que eu vejo isso eu lembro de quando eu dava banho nas minhas barbies numa banheira enorme de uma outra boneca que eu tinha. Deixava-as secar no sol e fingia que era uma piscina. Era gostoso fazer isso. Pena que passa tão depressa. Nesta época eu devia ter uns 6 anos de idade, hoje com 22, esses sentimentos, essas sensações vêm como se tivessem acontecido ontem.

É engraçado como não damos valor aos pequenos fatos que acontecem durante a vida e depois elas vêem à tona como se fossem a coisa mais importante que tivera acontecido. E quando somos crianças, queremos crescer rápido, ficar velho rápido, pra ter liberdade que é cortada com a sua primeira conta de cartão de crédito.

Sensações boas de prazer de ser criança, de leveza e liberdade, que não voltam e
acontecem porque os pensamentos são desprendidos de obrigações que só os adultos chatos têm.

Tornei-me uma.
** Por Juliana Farias

segunda-feira, 25 de junho de 2007

[*] Perdoar é preciso...

Sempre falamos dos grandes problemas da vida, sempre reclamamos do que está acontecendo, mas nunca falamos do que realmente devemos fazer para melhora-la. Hoje vou falar sobre algo que é extremamente necessário para nós sentirmos bem com nós mesmos e com os outros, o perdão.

Perdoar muitas das vezes é bastante complicado, pois você não quer dar o braço a torcer ou realmente ficou magoado com uma pessoa ao ponto de não conseguir perdoa-la ainda.
O perdão faz tanto bem para nossa alma como para o nosso corpo também, uma vez que você perdoa ou é perdoado, você se sente mais leve, tranquilo e de certa forma feliz. Sem essa compessação, ficamos amargurados e as vezes receiosos com as pessoas.

Abaixo algumas considerações sobre o tema:

"Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos tenha ofendido". (Oração do Pai Nosso).

"Dar importância às culpas é focalizar fatos passados com certa regularidade, sempre nos fazendo lembrar de alguma coisa que sentimos, ou deixamos de sentir, falamos ou deixamos de falar, permitimos ou deixamos de permitir, desperdiçando momentos valiosos do agora." (Sol do Amanhecer: Francisco do Espírito Santo Neto, pelo Espírito Hammed, Pág. 70).

"Existe ciência de cultivar a amizade e construir o entendimento. Como acontece ao trigo, no campo espiritual do amor, não será possível colher sem semear." (Vinha de Luz: Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel: Amizade e Compreensão).

OBS: Nesse post uso refêrencias espiritas em vários momentos, mas acredito que a mensagem possa ser assimilada e aceita por pessoas de qualquer outra religião e/ou quem não possua uma.

Bom é isso, até a próxima!!!

Abraço a todos!!

fui...

Postado por André Hastley®.

♪ Ler ao som de Best of You - Foo Fighters ♪

domingo, 24 de junho de 2007

Dar amor

avatar Assim como a Clara, eu também gosto de postar sobre o Amor. Sim, com letra maiúscula porque ele merece. Só que falar sobre o Amor deve ser fácil, já que não há dificuldade alguma encontramos sites e revistas que abordem o assunto: "como conquistar", "como manter", "como lidar com ex-", “como lidar com sogra" e por aí vai. Mas é difícil encontrarmos algum lugar que explique como amar. É isso mesmo. Ou você acha que já nasceu sabendo como dar e receber Amor?

Desde bebê carregamos esse sentimento estranho dentro da gente. Queremos carinho e atenção e, logo, aprendemos que basta chorar para que a mamãe venha correndo nos corujar. Não é assim? E é aí que aprendemos a receber Amor. Essa história se repete de forma semelhante em vários momentos de nossa vida, no entanto, quando nos ensinam a dar Amor?

As mães não costumam nos ensinar, mas exigir amor de volta, como nós fazíamos com elas ainda no berço. A escola nos fala um monte de bobagem, mas nunca ouvi nada a esse respeito. A TV? Sem comentários. Então somos jogados no mundo precisando ser amados e sem termos noção do que é amar. Eu aprendi alguma teoria em livros e pratiquei um pouco com meu namorido. Vou te dizer que esse negócio de amar é tão simples, mas tão simples que chega a ser complicado. Não tem regras nem direção e deixa a gente perdidinho.

Mas, afinal, como se ama?
Vou dar uma idéia do que já aprendi sobre amar, isto é, dar amor:

+ é só não exigir nada em troca e não criar expectativas;
+ não querer mudar ninguém, mas ajudar aquele que se ama a crescer;
+ pensar no bem dele, mesmo sabendo que após ajudá-lo a voar ele pode abandonar o ninho;
+ é não ter medo de perdê-lo, se for para o bem dele;
+ é querer estar junto e deixá-lo curtir, sozinho, aqueles momentos que são apenas dele;
+ é respeitar a diferença;
+ é encontrar exatamente onde está a linha que separa o “eu” do “nós”;
... e etc.

Parece simples, não? Então agora releia com calma. Tem certeza de que é simples? Tem certeza de que está preparado para amar alguém de verdade? Muitos param lá no começo “não exigir nada em troca”. Difícil essa, não?! Mas o pior vem agora: só somos amados de verdade por aqueles que amamos, quando de fato aprendemos a amá-los.

** Por Cris Bispo