sábado, 12 de janeiro de 2008

Vivendo...

Que não vivamos em um mundo em que todos querem ficar ricos, mas ninguém quer trabalhar, estudar ou se esforçar. Esperando uma descoberta de alguma qualidade nunca antes percebida por alguém, ou até percebida, mas não remunerada, no aguardo de alguém reconhecer tal virtude, e sermos famos, ricos e bem-sucedidos para sempre.

Que saibamos votar, mesmo que elejamos um Lula, que tenhamos discernimento para saber votar em um parlamento que não faça oposição por raivinha ou com interesses em cargos. E que mesmo que o presidente seja eleito esteja repleto de boas intenções, que não seja cara de pau para mentir tanto, ou pelo menos não faça alianças espúrias com conhecidos filhos da puta, e diga que é assim que se governa. Que ele pense antes de falar, e de fazer, principalmente. E que a oposição discuta idéias, e não factóides.

Oxalá lêssemos mais, e parássemos de ver BBBs, novelas que passam a mesma coisa há vinte anos e programas de auditório. E caso fôssemos assistir, que isso não influencie em nossas vidas, e saibamos diferenciar uma distração sem influência em nosso cotidiano de problemas mais urgentes.

Que quando tivermos alguém ao nosso lado, essa pessoa não faça promessas vazias. Esperemos de aqueles que digam nos adorar nos adorem, que digam nos amar amem de verdade, estarão ao nosso lado nunca saiam, e quem falar que nos odeie que vá para a puta que os pariu. E todos aqueles que mentiram nas confissões anteriores a odiar irem à merda. Que a pessoa não nos julgue por nossas posses, aparência ou gênio, e sim em como podemos somar em suas vidas, ou (tentar) fazê-la feliz.

Que paremos de reclamar da violência sem fazer nada para mudar. Não reclamemos da polícia enquanto pagamos um por fora para não pararem nosso carro com o IPVA atrasado nos achando espertos. Nem joguemos papel na rua conversando com a pessoa ao lado sobre como nossa população é porca.

E que no futuro, espero que aqueles que tenham o compromisso de postar todos os sábados e fiquem três semanas sem postar, rolem em uma montanha de gilete, caiam em um rio de álcool e se enxuguem em uma toalha de bombril. E que aprendamos com tudo isso...

P.S. E que possamos perdoar aqueles que postam bêbados.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Ladrão de sentimentos

Já tentou sentar em uma rodoviária ou em uma pracinha e observar cada pessoa, cada personagem dessa vida. Você pára e olha para cada um e fica tentando imaginar os sentimentos que elas estão sentindo, todas as sensações exaltadas naquele momento, todo pensamento corrido. Minha mente chega a ecoar certas vezes de tanta felicidade que os outros me passam.
Aquela família que está indo viajar, aquele casal de namorados que se despede no ponto, aquela turminha que bebe cerveja no bar. Essas pessoas nos fazem nos apaixonar todo dia, porque a paixão de todos sustenta o mundo. Eles fazem não nos sentir sozinhos, porque tem tanta gente ao nosso redor contando a vida através do sorriso, do olhar. E aquela criança que sorri para ti num parque... te faz sentir capaz de proteger e de brincar.Você sente a dor de uma lágrima, o amor de um abraço, a paixão de um beijo...Eu não posso me chamar de ladra dos sentimentos porque eu apenas pego emprestado. Quanto mas as outras pessoas pegarem emprestadas uma das outras, mas sorrisos e amigos teremos. Tenta um dia.


** Por Nathália Marsal

Cidade Maravilha Mutante

Rio - Seis pessoas morreram — entre elas uma criança de 3 anos — durante confronto ontem entre policiais militares e traficantes da Favela do Jacarezinho, na Zona Norte. O menino Wesley Damião da Silva Saturnino Barreto foi atingido por três tiros no início da noite, quando andava em uma rua da comunidade com sua mãe. Na operação, outras duas pessoas foram baleadas e quatro, presas.

Funciona assim:

A polícia escolhe uma favela comunidade qualquer do Rio de Janeiro, igual àqueles desenhos onde o boneco gira o globo e pára o dedo em algum ponto qualquer. Só que no caso, deve ser um mapa do Rio em uma parede e algum soldado atira um dardo sobre o mesmo. O local onde o dardo furar, será o lugar da operação.

Tudo acertado com a (riso contido) Inteligência da Corporação, a galerinha da pesada parte para viver as mais loucas aventuras e aprontar as maiores confusões.

Só que, antes da "caravana policial" sair, algum membro de tão ilibada corporação se dá ao trabalho de passar um grambel dar um telefonema para avisar ao CEO da boca de fumo da comunidade alvo, a fim de que este possa escafeder-se a tempo e preservar o comando do poder paralelo. Ficam para trás apenas a molecada os soldados-rasos, estes, encarregados de trocar tiros com a polícia.

A polícia chega. Parece ano novo. O som dos disparos confunde-se com os sons dos morteiros acesos que anunciam o início da brincadeira.

Tiro pra todo lado. Quem estiver no meio do caminho, que procure tirar os órgãos vitais da reta (qual delas?). A reportagem chega ao local pouco tempo depois e os papa-defuntos começam a comemorar mais um aquecimento do mercado.

Algumas horinhas depois, a operação termina. Tirando alguns silvas mortos e os buracos de bala na escola da comunidade (que vão ficar feios na foto do jornal), o saldo foi considerado bom pelo capitão da operação: foram apreendidas 8 garruchas, 5 tacos de baseball, um 38 artesanal, meia dúzia de ovos podres, alguns CDs de funk, alguns baseadinhos enrolados em papel de pão e 138 Kg de cocaína, ou seria sal de frutas Eno? Tanto faz... depois volta tudo pro morro mesmo, revendido pelos próprios policiais, assim que a poeira baixar.

Pra poder amenizar a dor dos parentes dos cidadão genéricos, estes, deletados durante a operação, o próprio comandante da polícia vêm a público prestar esclarecimentos:

- Olha só galera, foi mal mesmo, desculpa aí, viu? Mas é que a polícia está adotando uma tática de enfrentamento direto aos traficantes e isso, inevitável e infelizmente, gera baixas. Algumas desejadas, outras não...

- Mas, Sr. Comandante, agora que a polícia ocupou o morro, derrubou muro de proteção, arrancou barreiras e assustou alguns bandidos de lá, não seria prudente manter uma base permanente lá dentro, para evitar que os mesmos bandidos voltem, amanhã mesmo, e levantem tudo de novo e assim gerem confrontos futuros que, fatalmente, resultarão em mais vítimas?

- Olha, eu até conversei isso com o Governandor, mas nós decidimos que os policiais não podem ficar lá agora, pois nós temos poucos homens no regimento, o carnaval tá aí e falta pouco tempo pra gente arrumar os detalhes do Bloco dos Milicos e da Unidos do Tiroteio Aleatório... vocês sabem, carnaval é coisa séria!

E os incomodados que se mudem...

Phernando Faglianostra escreve às quintas, quando dá, e precisa urgentemente aprender a desviar de balas em câmera lenta, igual aos personagens de Matrix. Após comentar, entre em seu blog e... e... ah, sei lá! Entra lá e vê.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Ocupada

Devido ao tempo que as planilhas estão tomando de mim essa semana, estou postando uma parte de um poema que fiz há um ano e meio, mais ou menos. Espero que gostem. Críticas são sempre bem vindas.

Beijos, até quarta que vem!


Humanos,quem os entende?
Tão complexos,tão vulneráveis
Tão belos e cativantes
E às vezes tão instáveis...

Temos uma alma rica
De sentimentos nobres
Porém também possuímos
Muitos sentimentos pobres

Nossa vida é feita do andar , do correr
Do cair e do se levantar
A única coisa que não devemos fazer
É nos render e nos ajoelhar

(...)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Conversinha fiada

O ano começou mas parece que eu ainda estou em 2007... eu ein?
Não ando tendo muitas idéias boas, muito menos disposição para discutir política, acredita? o.O Muito louco eu falando isso... hahaha

Mas enfim... o que eu tenho pra falar é que aquele motoboy que foi morto pelo tal promotor podia até ser bandido, mas ele também [o promotor] não podia portar arma, então, quem tá mais errado: o que rouba ou o que mata? Ô, Brasil... parece que nunca vamos saber responder essa pergunta porque a resposta sempre está no status das pessoas envolvidas e ninguém admite isso, não é mesmo?

[[[Estou muito amena... muito calma.. o que tá acontecendo comigo??]]]


Enfim... eu também não acho certo os pardais eletrônicos ligados durante a madrugada! Eu não paro! É ruim, ein!? O Estado não garante a nossa segurança nem de dia, imagina de noite?

E outra: o prefeitinho funkeiro [afff] Cesar Maia também disse em campanha eleitoreira* que achava que os pardais eletrônicos, em sua maioria, eram caça-níquel e que ele era contra, mas já passaram 6 anos e até hoje ele não tirou um!

[[[Érr.. tô muito calma hoje... não sei o porque não chamei o prefeito de fdp e muito menos pq não disse que esses pardais são uma merda... mas tudo bem! Ahh, tô bem hoje... sem muito ódio no coração. Hahuauahahahau]]]


E por hoje tá bom de abobrinhas.
Já que geral aqui fica mandando o povo pra seus blogs pessoais, ah.. passem no meu também!!!

Até terça!


segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

[*] Charge...

Desculpem-me, mas por causa do Concurso que farei no próximo Domingo, estou meio sem tempo para escrever, achei interessante postar essa charge que eu vi semana passada no Charges.com.br




Abraço a todos!!!
fui...