Me vê mais uma pizza, pra viagem, por favor!

Na Copa Brasil de pilantragem, o Renan ganhou de 3 sets a zero. Não podemos negar que ele foi um excelente jogador. Saba sacar dinheiro da conta dos outros, bloquear a Receita Federal, cortar a onda da oposição, botar o Conselho de Ética pra rodar e, claro, na hora certa, sabe pedir a subtituição.

E o brasileiro, ufanista que só, continua fazendo a (h)olla e acreditando no futuro do presente de grego do indicativo. Só que o indicativo indica que nada vai mudar Tem gente que aguarda, ansiosamente, pela chegada de Sassá Mutema ao poder e pelo seu discurso de posse: "Meu povo, uzoto já foi, agora é iêu! É iêu? É iêu?". Pena que isso é coisa de novela, e novela é tudo igual: se não tiver sexo e violência, ninguém se interessa.

Já tentei ser da base governista, capitalista, elitista, vigarista, mas hoje eu sou pessimista. O pessimismo devia ser sistema de governo em todos os países do mundo. Imaginar que tudo vai acabar mal, é bom, porque se acabar mais ou menos, já é lucro, já dizia o seguro, que, ao contrário do que muitos pensam, não morreu de velho, ele morreu foi de desgosto.

Pois é, seu guarda, eu não sou vagabundo e nem sou presidente, sou um cara carente e tô sujo na praça, só que eu não estou sozinho. A praça é nossa; ela é muito nossa! Eu aqui, do meu velho e querido Banco Central e vocês daí, fazendo papel de palhaço, neste Cirque du "só lei que ninguém respeita". Mas que se dane, porque o povo tem memória curta e... de quê que eu estava falando mesmo?

Phernando Faglianostra escreve às quintas e acredita que, um dia, tudo vai mudar, ou melhor, todos vão se mudar daqui. Mas antes de arrumar as malas, dê uma passadinha em seu blog pra pegar umas lembrancinhas.