quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Cúmplice

De acordo com uma determinada teoria da Psicologia, apenas nos ofendemos com alguma crítica quando somos cúmplices daquele que nos critica.

A gente só se ofende quando quer. Por que se importar com o que aquela pessoa está dizendo? Desde quando ela tem poder pra me avaliar?

Muitos desses “cúmplices” são aquelas pessoas que vivem se autodepreciando. E isso não é saudável. Ter o mínimo de auto-estima não faz mal a ninguém.
Você não precisa se achar melhor do que todo mundo, mas também se ver como a pior das criaturas não ajuda em nada.

Outros tipos de cúmplice são aqueles que vivem criticando os outros. Em outras palavras, “o aquele que nos critica” citado anteriormente. As pessoas adoram apontar nos outros os defeitos que elas mesmas possuem. Fazendo isso, elas escondem a sua falta de autoconfiança.

Todo mundo é ao mesmo tempo cúmplice e aquele que critica. Somos tão condicionados a essas circunstâncias que dificilmente paramos pra pensar sobre isso. E quando o fazemos,, nos assustamos com a nossa imaturidade.

Essa teoria é defendida pela minha professora de Psicologia da Educação. Pra ela: “Quem tem cúmplice é bandido!”.
Ser cúmplice a vida inteira não dá né, gente? Chega uma hora que precisamos desconectar e apenas confiar em nós mesmos.

10 comentários:

Marcelo disse...

entao eu sou cumplice dos outros, ou eles sao meus cumplices, ou...
ah, sei la

Juliana Farias disse...

Esta eu com a minha amiga Nathália, que por sinal participa do blog também, estudando para uma matéria que eu ando tento pesadelos... a matéria é óóótima, só que eu xho muito complexa... São muitos os filósofos, sociologos...

Menina!! Só terça estudamos uns 6 malucos desses... que criam essas teorias após contemplarem o mundo...

Não que não seja verdade, muito menos inútil porque não é e eu não sou inguinurante, mas, caraca maluco!!!

O cara para chegar numa conclusão dessas ele, NO MÍNIMO, não fazia nada... tipo: não trabalhava, não comia, não se divertia...

Por isso que a maioria morre tuberculoso...

Mas enfim... cumplice aí são ambas as partes, né, professora??? Se não... ahhhh, repete!???!??!

[rsrsrs]

=)

Cris Bispo disse...

Oi, Ju!

Eu concordo com essa história de cúmplice em gênero, número e grau.

As pessoas fazem isso mesmo. Eu faço isso mesmo!!!

"apontar nos outros os defeitos que elas mesmas possuem" Nesse outro tipo eu acrescentaria "possuíam". Já percebi que quando a gente supera um defeito, fica mais difícil aceitá-lo no próximo. Devia ser ao contrário. Devíamos ser ainda mais compreensivos, mas não acontece assim.

Enfim. Adorei o post. Quem sabe eu não escrevo sobre isso tb no domingo. ^^

Cezar disse...

Concordo plenamente com o comentário acima...


abracos

Phernando Faglianostra disse...

Interessante esta teoria.

Todos os meus cúmplices desapareceram misteriosamente...

Anônimo disse...

Psicologia é algo absurdamente encantador! Eu adoro.

Quanto à teoria, não há como não concordar, ou vc acha que após "jogar todos os defeitos na cara de uma amiga" eu fico tão nervosa por que?

Qual curso vc faz?

Anônimo disse...

Psicologia é algo absurdamente encantador! Eu adoro.

Quanto à teoria, não há como não concordar, ou vc acha que após "jogar todos os defeitos na cara de uma amiga" eu fico tão nervosa por que?

Qual curso vc faz?

Anônimo disse...

Totalmente verdade isso aí, amiga...

E por isso é que às vezes acontecem discussões tão desnecessárias... pq não paramos pra pensar na nossa condição de cúmplice/aquele que critica...

Beijosteadoro!
Carol

Ju Cunha disse...

Oi Clara!
Eu faço Letras (Inglês) =)
Bjos

Anônimo disse...

Nao Juliana Farias, os tuberculosos sao os romanticos! Os que pensam essas coisas são os distraídos!
...

...

...

??? ??? ???