quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Coisas, coisas, coisas!

Tenho medo de morrer, de rato, de perder pessoas queridas, de algumas doenças... mas acho que nada supera o medo que sinto de certas pessoas.
Impressionante como existe gente esquisita (pra não usar adjetivos piores) nesse mundo.
Gente que se faz de amiga, gente cara-de-pau, covarde, e, principal e infelizmente, sem caráter algum. E como essa gente consegue atrair pessoas do mesmo nível para seus lados é uma coisa que impressiona, realmente.
Se já teve a infelicidade de cruzar com esse tipo de gente nos palcos da vida, o négocio é se manter afastado e deixar o orgulho ferido de lado. Pra que mostrar algo que não é, preferindo passar por cima dos seus princípios pra se manter amigo de pessoas com características tão diferentes?
O espaço tem que estar limpo e livre para os verdadeiros amigos existentes e os que podem chegar a qualquer momento, abrir a porta, sentar no sofá com os pés em cima da mesa para uma cerveja gelada e uma boa conversa.
(nossa, relendo esse parágrafo me dei conta de quão preconceituoso ele está parecendo. mas não, pensando bem não é pre-conceituoso, sim pós-conceituoso)

Mudando de assunto, os dias têm sido absurdamente corridos e cheios. Por isso, tenho deixado as quartas meio vazias. Semana passada escrevi um texto, que li no livro "Carnavais, malandros e heróis" (de Roberto DaMata), texto de Fernando Pessoa. Uma realidade interessante, e que vale ser lembrada a cada dia, nas mais diversas situações.

Ando me apaixonando por antropologia, o que quase está me fazendo virar uma CDF - coisa que nunca imaginei estar falando e, menos ainda, fazendo! Para quem não sabe, e a quem interessar, faço Produção Cultural, curso que está dentro de Ciências Sociais na universidade na qual estudo (não vou citar o nome pois não estou ganhando pra isso. pelo contrário, estou pagando!). As matérias são muito teóricas e cada vez me vejo mais encantada por tudo aquilo. Não sabia que estudar era tão bom, até o presente momento.

Tenho tanto sobre o que falar que nem sei por onde começo.
Bom, na verdade já comecei. E foi escrevendo uma reflexão quentinha após uma longa conversa ao telefone, há menos de 20 minutos. Ouvir hirtórias, pensar sobre... também gosto disso, apesar de nem sempre agir da forma que aconselho.
Irei reescrever a frase que iniciou esse parágrafo: "tenho tanto o que falar que as idéias ficam embaralhadas".

Os dias cheios, como foi dito anteriormente, são ótimos, mas vai chegando o final e os neurônios começam a entrar em conflito, as idéias que pareciam ótimas viram lixo e as palavras vão saindo assim, desordenadamente. Sem grandes linhas lógicas, sem grandes assuntos interessantes a todos, simplesmentes saem, sem saber porquê ou pra quem.

Me despeço sem promessa de um novo bom texto, mais elaborado ou interessante. Não posso me comprometer além do que já estou comprometida, afinal, tento estar por esses lados todas as quartas possíveis e, às vezes, impossíveis.

Leio os vizinhos sempre que posso, comento sempre que tenho algo a dizer (ok, confesso que em certas ocasiões tenho algo a dizer mas me foge a lembrança...)

Chega, Clara!

Um comentário:

Marcelo disse...

relaxe com a falsidade que lhe cerca, o mundo eh assim e o q podemos fazr?nao podemos escolher pelo outros nao?