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E aí, a gente se depara com mais um momento surreal que só brasileiro para protagonizar e só brasileiro para assistir.

O governador do Estado do Rio criou uma lei que beneficia filhos de policiais civis e militares, de bombeiros, de inspetores de segurança e de administração penitenciária caso esses servidores venham a óbito em serviço. O benefício é o surgimento de cotas na Uerj para este público específico.

Os docentes da Uerj não foram avisados com antecedência, não tiveram uma reunião com o governador para ter maiores esclarecimentos sobre o assunto, quiçá uma discussão sobre a coerência ou a validade ou a possibilidade de tal medida. Tiveram que engolir as cotas a seco, assim, sem nenhuma explicação.

Entretanto, mais um problema precisa ser resolvido: os filhos dos policiais federais também querem suas cotas. Como é que fica agora? Provavelmente não ficará, não é? E o pior, se é para cometer loucura, que a loucura atinja também os Policiais Federais, pô! Merecem muito mais que os PMs que são muito mais corruptos que os PFs...

Ou seja: em breve a Uerj será uma universidade exclusiva para desastres sociais, preconceito racial e tantas outras situações vergonhosas que podem promover mais cotas.

Quer uma sugestão?? Acaba com o vestibular da Uerj, que tá virando o samba do crioulo doido, e deixa só para esses pobres coitados que se sentem à margem da sociedade sentarem nas cadeiras quebradas da Universidade Estadual. Mas cuidado! O teto pode cair sobre a cabeça de vocês!

É o fim.