Estressa e broxa

Antes de qualquer coisa, juro que será minha única frase dizendo que é meu primeiro post nesse blog. O maior problema de escrever no sábado é que ninguém vai ler mesmo essa porcaria, pois uns estão naquele momento entre a ressaca da sexta e a saída de hoje à noite. Outros não têm vida social por serem pobres ou feios. Ou ambos.
Na verdade, estou meio sem assunto. Poderia falar de nossa queria ministra, mas já é assunto velho. Impressionante como nos dias de hoje, o assunto da quarta-feira já está ultrapassado na segunda-feira. Sinto-me um senhor idoso de 20 e poucos anos. Tá, vinte e muitos. É estranho você ir à loja comprar um aparelho eletrônico e quando chega em casa já existirem dezenas de modelos melhores. Tudo bem que eu só compro os mais baratos no camelódromo, mas mesmo assim.
Um outro assunto pré-histórico é a parada gay de São Paulo. Não sei quantos habitantes têm aquela mer...digo, cidade. Mas 3,5 milhões de pessoas é gente demais. O que me deixa mais triste não é saber que os futuros casais de nossa espécie serão de pessoas do mesmo gênero, e não conseguirão se reproduzir. O chato é que se eu quiser fazer uma “Passeata Hetero”, não irá quase ninguém. E ainda serei preconceituoso, machista, etc...
Falando em preconceituoso, e a Lauryn Hill disse que só seria entrevistada por um jornalista negro? Eu tô até pensando em processá-la e ganhar uma grana, me senti ofendido. O quê? Esse assunto já tá velho? Nossa o tempo voa mesmo.
Só sei que comecei o texto sendo um pré-adolescente virgem, e terminei sendo um homem de meia-idade.
Virgem.
Bem, semana que vem têm mais, sobre depilações de anões macedônicos e emos heróis vestidos com colantes.

**Por Marcelo Fernandes

A borboleta e a lágrima

Brilhosa, tímida e única. Seu tempo de vida é tão longo quanto de uma borboleta... Entretanto sua beleza não se compara a supremacia de nenhum inseto. (então, serei breve). Sua Beleza física é transparente, límpida como a água normal, simples e exuberante. Sua temperatura conforta e seu gosto salga, aguçando assim toda a alma e destruindo os sentidos da razão. Sua forma arredondada como o orvalho caindo de uma planta nos lembra o quão rápida é sua trajetória, e como orvalho, ela se evapora. Assim ela nasce, cresce e morre. Rápido. Mas não tão rápido quanto a vida do sentimento que ela traz consigo.

Mas não pense que o que a torna bela é apenas sua voluptuosidade. Seu silêncio majestoso e todos os segredos que guarda escondidos em algum lugar daquela gota d’água. Tudo que ouve, cala-se, pois sua divindade consiste em seu mistério da criação, em ela apenas ser. E a nós cabe, tentarmos compreendê-la.
Pequenina e minuciosa deixa seu rastro até seu fim aonde o silêncio aprisionado pode ocasionar resultados inesperados e apocalípticos, tal como a teoria do caos e o bater das asas de uma borboleta. (de novo!)

Seu rastro, sua marca, sua história nos deixa penalizados, estáticos e pensativos. Talvez porque queiramos entender aquela língua enquanto ela, majestosamente, nos chame de bárbaros por não compreendê-la.

Seu desabafo seja de amor ou de raiva, de perda e de saudade, de felicidade ou culpa, não tem palavras... Apenas ela como representante daquele breve e imprescindível momento. Talvez sejamos mesmo bárbaros pela frieza da descrição com que faço. Tentando descrever em palavras concretas um gesto abstrato e o mais verdadeiro de todos.

Muitos não sabem demonstrar seus sentimentos e alguns nem mesmo o sentem. Fico triste sim se vejo uma criança de quatro anos lavando carros e ninguém adulto pra ajudar, fico triste se vejo as crianças morrendo com balas de tiroteios, fico triste em ver pessoas morrendo no hospital. Realmente não adianta ficar triste...mas ta mudando alguma coisa da gente reclamar? Por isso que muita gente já desistiu e segue a senhora Marta Suplicy, "relaxa e goza", deixa rolar sem se importar. Eu me importo e um dia minhas lágrimas vão se cansar e eu vou fazer alguma coisa sem ser reclamar, e você?

aPor Nathália Marsal

Homo sapiens (Linnaeus,1758)

Reino Animal
Filo Cordados
Classe Mamiferos
Ordem Primatas
Familia Hominideos
Gênero Homo
Espécie H. sapiens

O ser humano pode ser definido em termos biológicos, sociais e quanto à consciência. Biologicamente, os humanos são classificados como a espécie Homo sapiens (Homem sábio), um primata bípede pertencente a família hominidae, família à qual também pertence o chimpanzé e etc...
Os humanos possuem uma postura ereta que possibilita a libertação dos membros anteriores para a manipulação de objetos,possuem um cérebro bem desenvolvido que lhes proporciona uma alta capacidade de raciocínio,mas eu tenho minhas dúvidas quanto à esse fato,rsrsrsrsrsrs!!!!
A mente humana tem vários atributos distintos. É responsável pela complexidade do comportamento humano, especialmente a linguagem. A curiosidade e a observação científica levaram ao aparecimento de uma variedade de explicações para a consciência e a relação entre o corpo e a mente. A Psicologia (especialmente a Neuropsicologia) tenta estudar estas manifestações e relações sob o ponto de vista científico. As perspectivas religiosas geralmente enfatizam a existência de uma alma como sendo a essência do ser, normalmente associada à crença e adoração de Deus, deuses ou espíritos. A Filosofia tenta sondar as profundezas de cada uma destas perspectivas. A Arte, a Música e a Literatura são muitas vezes usadas como forma de expressão destes conceitos e sentimentos.
Citando MARTINS FONTES em “Terras da Fantasia”:
“o Homem... Obedece ao espírito gregário,é um ser que vive em bandos,como os passaros.”

Mas apesar de o homem sobressair-se em relação a todos os demais componentes do mundo natural,ainda assim,ele está inserido no âmbito biótico de forma congregada e não destacada.
Um diferencial entre a nossa espécie racional e as demais irracionais ,que são as nossas qualidades biopsiquicas,nos transformou de certa forma em espécie dominante da natureza(exceto em números de individuos ,pois perdemos feio para os artrópodes),acabando por constituir outro mundo,somente seu,o mundo cultural.
O mundo cultural caracteriza a vitória do homem na sua luta tenaz para desmembrar-se da natureza,destacar-se dela. Enquanto que os demais animais,pela irracionalidade inata de que são portadores,não conseguem se separar da natureza,vindo a formar com ela uma unidade. Do nosso lado racional,destruímos e matamos nosso planeta e o que há de vivo nele,me fazendo questionar sobre esse velho conceito de homem sábio(H.sapiens) ... Mas isso é uma outra história... IHHHH!!!

Acabou o meu horário,rsrsrsrsrsrsrsrs!

Por Juninho C.L. (Estudante de Ciências)
(com influências abaixo relacionadas)


Bibliografia
Orlando Almeida Secco - Introdução ao Estudo do Direito - 2000 6ºed Lumens Juris RJ
Alan Templeton, "Out of Africa again and again." Nature 416 (2002): 45 - 51. (external).

Já devo confessar logo de cara que a idéia de escrever semanalmente me assusta um pouco, embora tenha concordado. Adoro escrever, mas sem regras, dias, horas... meu blog que o diga, coitado (!), tem épocas em que é atualizado diariamente e n'outras fica sem saber o que é um texto por séculos!

Mas, não.
Não é sobre a minha dificuldade com as regras que falarei nesse primeiro contato. Depois de muito pensar e pensar e pensar, resolvi escrever sobre algo clichê, chavão, batido ou coisa que o valha. Escreverei sobre aquele sentimento danado: sim, o amor.

Verbo fácil de conjugar, fácil de sentir, difícil de lidar.
Ao procurar no dicionário, inúmeras definições nos são apresentadas.
Para essa persona que escreve é querer estar perto quando longe, mais perto quando proximo, sentir, cuidar, querer, gostar, conviver, viver, ..., ..., infinito assim...., ...., ...., ....,
Eu sou uma amante, uma "amadora profissional", como diz minha amada amiga Bárbara Porto.
Ama-se não só pessoas, não só alguém do sexo oposto, não só seres vivos, ama-se coisas, lugares, momentos, cheiros, sentimentos (nossa, amar sentimentos é um real perigo!)...

Sou tão amadora que ouso me comparar ao Poetinha Camarada. E é com um texto dele que me despeço desse texto de hoje:

"Quem já passou
Por esta vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá
Pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou
Pra quem sofreu, ai
Quem nunca curtiu uma paixão
Nunca vai ter nada, não
Não há mal pior
Do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa
É melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir?
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração
Esse não vai ter perdão"

Até a semana que vem, com um texto menos improvisado, prometo!

- por Clara Martins -

A Válvula - versão 2007

E como não poderia faltar em meio às confusões entre aprovações automáticas nas escolas públicas e guerra nos morros, a Válvula de escape: Os Jogos Pan-Americanos vem aí, minha gente! Nas lojas, na rua, na TV, no rádio… Tudo nesta cidade é preparativo para o Pan.

Serão 16 dias que pararão a cidade, atrairão milhares de turistas que farão toda diferença para o movimento das ruas cariocas. O comércio aproveita a safra de novos consumidores e os preços vão subir (fato!). E a economia ferve: as lojas vendem caneca do Cauê, pelúcia do Cauê, postal do Cauê, camiseta do Cauê, bandeira do Cauê entre outras bugigangas do Cauê em verde-e-amarelo que nem me fale!

Era tudo o que o nosso querido prefeito César Maia queria: refrescar as idéias do povo e gritar (nem que seja “Brasil”), pois na semana passada, o digníssimo prefeito deu a digníssima idéia de “aprovação automática” nas escolas públicas que gerou muitos protestos e, ainda bem, a maioria na Alerj vetou. Enquanto isso, tem bala perdida tentando se encontrar na Vila Cruzeiro, o irmão do presidente sendo investigado em um esquema de corrupção e por aí vai.

Mas, calma, calma! O Pan ta aí, minha gente! Cauê sorri de orelha a orelha para receber os atletas de toda América! Entendam, não é que o evento seja de todo mal, não. É um ótimo atrativo para mostrar o lado bom da coisa para o mundo. Mas o que mais abisma é a sensação quando se fala dos Jogos. Parece que o Rio de Janeiro está totalmente preparado para isso, mas não está preparado nem para manter a cidade em ordem no dia-a-dia, imagina se está para receber esse mundo de gente?

É uma válvula de escape! Durante todo o ano sempre vivenciamos isso, às vezes de quatro em quatro anos na Copa do Mundo, todo ano no verão, no carnaval, entre outros feriados, festas, paradas e afins. O que não podemos esquecer é o que aconteceu antes e cobrar satisfação, porque tudo é muito lindo, tudo é muito bom porque o que veremos no mês que vem serão coisas para gringo ver e não para o povo brasileiro, cansado de ser enrolado!

** Por Juliana Farias

[*] Post de segunda...

Abrindo oficialmente a semana, ela é chamada por muitos como dia de branco, dia de trabalhar ou de procurar emprego ou de começar uma dieta (que quase sempre não dura até quinta-feira). Geralmente é o dia mais estressante da semana, ela é a segunda-feira...

Nos meus tempos de colégio era sem dúvidas o dia mais odiado assim como a sexta-feira era o dia mais festejado, já que abria as portas para o fim de semana, tinha poucas aulas e eu sempre saia de bom humor com os amigos, geralmente rumo a lan-house que tinha há menos de um quarteirão da escola para jogar Counter Strike, uma verdadeira febre no não tão longínquo ano de 2004. Já na segunda-feira era exatamente ao contrário, na verdade os sintomas começavam a aparecer no domingo à noite quando já batia aquele desespero por ter que acordar cedo no dia seguinte. Tocava aquela musiquinha do Fantástico e vinha aquela angustia, o domingo tinha passando por mim e já faltava pouco pra eminente chegada da segunda-feira, não tinha como fugir dela, o jeito era aceita-la. Nas manhãs, quase sempre bem frias (contrastando com clima mais quente dos sábados e domingos), eu já levantava de mal-humor e quando não conseguia fazer colar uma falsa dor de barriga ou qualquer outra doença proeminente de quem quer matar aula, seguia eu para a escola com cara de poucos amigos para uma sessão tortura de 3 horas de aula de Química, não desejo isso para ninguém.

Mas há quem goste da segunda-feira, os padeiros por exemplo: é o dia de folga deles, pelo menos na padaria aqui do meu bairro é assim, nunca reparei se as outras padarias também são assim. Os jogadores de futebol também folgam, porém dependendo do resultado do seu time na rodada do final de semana as segundas tendem a serem péssimas (em caso de derrota) ou maravilhosas (em caso de vitória) e isso tudo multiplicado por 100 caso seja um clássico. Ex: Flamengo e Vasco; São Paulo e Corinthians; Grêmio e Internacional ou Atlético Goianiense e Vila Nova.

Hoje em dia a segunda-feira para mim não tem o mesmo impacto de outrora, enxergo ela como uma forma de recomeço, o (re)início de um ciclo da vida, alias foi numa segunda-feira que o meu ciclo começou, vim ao mundo em 12 de Janeiro de 1987 sendo esse um dos motivos de eu ter escolhido esse dia tão peculiar para postar (o outro motivo foi o de já terem escolhido Quinta-feira antes, rs).

Bom, por essa semana é só...

Espero que tenham gostado!!! Abraço a todos e até a próxima!!!

fui...

♪ Leia ouvindo: Man on the Edge (Iron Maiden).

Por André Hastley®

Animadíssimos!

Talvez o adjetivo mais apropriado para nos descrever neste dia de tanta expectativa e empolgação.

Nosso blog DIVERSITATE tem o propósito de debater diversos assuntos, expor os pontos de vista, com seriedade e bom humor, sempre respeitando a opinião do próximo.

Textos independentes, pessoas diferentes, opiniões diversas... DIVERSITATE!

Hoje, na véspera do nosso primeiro post, queremos agradecer a sua visita e convidar para amanhã e os demais dias a vir nos visitar e trazer o seu ponto de vista para um debate democrático, saudável e, acima de tudo, ético!


Agradecemos seu acesso!